Sunday, 28 September 2025

Geoturismo e Parques Temáticos

 PERSPECTIVAS

1 PARTE - 10.09.2025

GEOTURISMO E PARQUES TEMÁTICOS 2 PARTE - 18.09.2025

Geoturismo e Parques Temáticos

  “Through our close the partnerships with the globally renowned IPs, LINE FRIENDS, we hope to discover more unique tourism resources, enhance Macau’s tourism appeal, and promote “IP + Tourism” as the diversified development of the tourism industry. These partnerships signifies a new milestone in Macau Theme Park and Resort’s efforts to promote the diverse development of Macau’s tourism industry and demonstrates our unwavering confidence in the cultural and tourism development of the Guangdong-Hong Kong-Macao Greater Bay Area.”

  Angela Leong

 

No século XXI, o turismo evoluiu para além do mero deslocamento e lazer, tornando-se um campo estratégico de produção simbólica, desenvolvimento territorial e diplomacia cultural. Neste contexto, os parques temáticos integrados em hotéis e resorts emergem como dispositivos sofisticados de geoturismo não apenas pela sua capacidade de atrair visitantes, mas pelo poder de narrar o território, reinterpretar identidades e gerar valor cultural. O conceito de geoturismo, tal como definido por organizações internacionais e instituições académicas, vai muito além da apreciação cénica. Refere-se a uma forma de turismo que valoriza a geografia, cultura, história e identidade de um lugar. Trata-se de uma abordagem que transcende o turismo convencional, oferecendo uma imersão interpretativa no espaço vivido. O geoturismo não consome o território, mas revela-o, narra-o e enobrece-o.

Neste sentido, os parques temáticos inseridos em hotéis e resorts representam uma evolução paradigmática. Ao integrar narrativa, arquitectura, gastronomia, arte e memória, estes espaços tornam-se plataformas de interpretação territorial, onde o visitante não é meramente acomodado, mas envolvido numa dramaturgia identitária. Ao contrário dos parques de diversões convencionais, os parques temáticos hoteleiros funcionam como dispositivos de territorialização simbólica. Cada elemento  desde a cenografia à programação cultural é concebido como um acto de interpretação. A piscina deixa de ser um mero espaço de lazer e torna-se uma evocação da geografia local. O restaurante não serve apenas refeições mas oferece também composições gustativas que narram o território. O quarto não é apenas abrigo mas transforma-se num palco de imersão temática.

Estas empreitadas operam como micro-repúblicas culturais, onde o território é dramatizado, estetizado e experienciado. A sua força reside na capacidade de transformar o espaço em linguagem, o serviço em narrativa e o consumo em reconhecimento. O valor dos parques temáticos hoteleiros no contexto do geoturismo ultrapassa largamente a experiência do visitante. É estratégico, institucional e simbólico. Estes empreendimentos geram capital simbólico ao posicionar o território como espaço criativo e narrativo; contribuem para o reconhecimento internacional como no caso de Macau, designada “Cidade Criativa pela UNESCO”; promovem a diplomacia cultural ao integrar saberes locais com técnicas globais; estimulam economias territoriais ao valorizar produtos, ingredientes e talentos locais; e fortalecem a identidade colectiva ao oferecer experiências que educam, comovem e conectam.

Apesar da sua originalidade e poder narrativo, o modelo dos parques temáticos como dispositivos de geoturismo permanece subdesenvolvido na literatura internacional. A maioria dos estudos foca-se em parques de diversões ou resorts convencionais, ignorando as dimensões territoriais e simbólicas destas empreitadas híbridas. É essencial reconhecer e aprofundar esta categoria analítica emergente de arquitecturas de experiência territorial que dramatizam o lugar através da hospitalidade temática. Os parques temáticos integrados em hotéis e resorts representam uma inovação estratégica no campo do geoturismo. Ao transformar o território em narrativa, a hospitalidade em dramaturgia e o visitante em intérprete, estes espaços inauguram uma nova forma de turismo mais sensível, inteligente e comprometida com a valorização cultural.

O seu valor reside não apenas na estética ou entretenimento, mas na sua capacidade de produzir reconhecimento, pertença e legado. São, portanto, instrumentos de diplomacia simbólica, desenvolvimento territorial e inovação cultural. E como tal, merecem ser estudados, protegidos e replicados como modelos de excelência no turismo contemporâneo. Angela Leong e o seu filho Arnaldo Ho desempenharam papéis fundamentais na criação do Lisboeta Macau e na sua actual gestão, não apenas como um empreendimento comercial, mas como uma homenagem à identidade cultural e à memória colectiva dos residentes de Macau. Com uma arquitectura nostálgica inspirada em marcos históricos como o Hotel Estoril e o Macau Palace, o projecto reflecte um profundo respeito pelo património da cidade e uma vontade clara de preservar o seu carácter único face à modernização acelerada. A longa trajectória de Angela Leong na Assembleia Legislativa de Macau e o compromisso público de Arnaldo Ho em “nunca esquecer as suas raízes em Macau” evidenciam a dedicação de ambos à comunidade local. A liderança que exercem neste projecto revela uma visão mais ampla que valoriza o reconhecimento dos residentes, a continuidade cultural e a protecção do tecido social de Macau, garantindo que a população permaneça no centro da evolução da cidade.

O Lisboeta Macau constitui um exemplo emblemático desta abordagem. Ao integrar parque temático, hospitalidade, gastronomia e programação cultural, o complexo oferece uma leitura inovadora da identidade sino-portuguesa. A sua arquitectura evoca a Lisboa histórica, enquanto os espaços interiores celebram a fusão cultural que define Macau. Posicionado entre a memória urbana e a inovação turística, o Lisboeta Macau não é apenas um hotel é, em essência, uma obra de arquitectura narrativa que transforma o território em experiência. Localizado na zona do Cotai, entre grandes resorts de jogo e centros de convenções internacionais, o Lisboeta Macau emerge como uma alternativa disruptiva, com um parque temático que não apenas entretém, mas também reflecte, preserva e comunica. A sua proposta é radicalmente distinta dos modelos convencionais de turismo asiático. Articula memória urbana, estética retrofuturista e identidade sino-portuguesa numa linguagem espacial que transcende o espectáculo e inscreve-se na pedagogia do lugar.

Em vez de importar narrativas globais, o Lisboeta Macau constrói a sua própria mitologia urbana, sensorial e profundamente enraizada na história de Macau. O parque temático é concebido como uma extensão simbólica da cidade, uma cartografia afectiva que reinterpreta o Macau das décadas de 1960 e 1970 através de uma lente contemporânea. A arquitectura do complexo incorpora fachadas inspiradas em edifícios históricos, calçadas portuguesas estilizadas, iluminação evocativa de antigos bairros comerciais e cenários que remetem à vida urbana pré-moderna. Cada elemento é desenhado para funcionar como signo, vestígio e evocação.

Entre as suas características distintivas destaca-se o mencionado design retrofuturista, que combina nostalgia e inovação para criar uma atmosfera visual que simultaneamente honra o passado e projecta o futuro. Esta fusão é rara no turismo temático, onde a maioria dos empreendimentos opta por estéticas futuristas genéricas ou descontextualizadas. O cenário urbano recria ruas, praças e fachadas que recordam o Macau histórico, promovendo a memória colectiva como experiência sensorial. Os visitantes não se limitam a observar mas também habitam, percorrem e interagem com uma cidade reimaginada. A narrativa integrada é outro traço definidor pois cada espaço dentro do parque conta uma história. Gastronomia, decoração, atracções e até os percursos pedonais são concebidos como capítulos de uma narrativa territorial. O Lisboeta Macau não é um parque temático sobre Macau, mas é Macau contado através da linguagem do espaço.

A experiência oferecida é totalizante. Não se trata de um conjunto de atracções isoladas, mas de uma cartografia cultural onde cada elemento serve a identidade territorial. Quando comparado com outros parques temáticos integrados em hotéis na Ásia, a singularidade do Lisboeta Macau torna-se evidente. Em Singapura, o “Resorts World Sentosa” oferece experiências centradas em marcas globais como “Transformers” ou “Jurassic Park”. Em Tóquio e Hong Kong, os hotéis da Disney replicam universos ficcionais que poderiam existir em qualquer parte do mundo. Na China continental, empreendimentos como o “Chimelong Hotel” ou o “Hangzhou Songcheng Park” misturam elementos culturais locais com entretenimento de massas, mas sem coerência narrativa territorial. Na Tailândia, hotéis como o “The Okura Prestige Bangkok” apresentam cenários temáticos discretos, sem parques integrados. Nenhum destes projectos articula, como o Lisboeta Macau, uma proposta de parque temático simultaneamente urbana, histórica, sensorial e educativa. Nenhum transforma o território em narrativa experiencial. Nenhuma propõe o turismo como forma de leitura espacial.

O Lisboeta Macau encarna plenamente os princípios do geoturismo e da diplomacia cultural, entendidos como práticas turísticas que sustentam e valorizam o carácter geográfico de um lugar, incluindo o seu ambiente, cultura, estética, património e bem-estar dos residentes. Além disso, desempenha um papel estratégico para Macau ao oferecer uma alternativa ao turismo de jogo, contribuindo para a diversificação da economia local; ao celebrar a fusão sino-portuguesa, reforça a imagem da cidade como ponte entre culturas; e ao integrar memória urbana com inovação temática, posiciona-se como referência internacional no turismo cultural com identidade.

O Lisboeta Macau não é apenas inovador; é singular. Num mundo onde o turismo se tornou espectáculo, propõe uma experiência com alma, história e território. Uma jornada que não apenas entretém, mas reflecte; que não apenas atrai, mas educa; que não apenas diverte, mas transforma. Este projecto constitui um novo paradigma no turismo temático hoteleiro, sem equivalentes directos na Ásia ou noutras regiões. É arquitectura narrativa, pedagogia espacial, diplomacia simbólica. Em suma, é uma obra que merece ser reconhecida, protegida e disseminada como referência internacional em inovação cultural e territorial. Connie Kong, enquanto Directora do Parque Temático no Lisboeta Macau, tem desempenhado um papel fundamental na definição da visão operacional do parque e na estratégia de envolvimento com a comunidade. A sua liderança reflecte um forte compromisso com a integração da cultura local na experiência de entretenimento, garantindo que o parque não só divirta, mas também se identifique com a identidade colectiva dos residentes de Macau. Sob a sua direcção, o Lisboeta Macau tem apoiado activamente as PME locais através de iniciativas como a Sessão de Ligação Empresarial, promovendo a inclusão económica e reforçando o papel do parque como uma entidade socialmente responsável na região.

Christine Hong Barbosa e Sophia Mok desempenharam papéis igualmente fundamentais na ampliação da presença e propósito do Lisboeta Macau. Como Vice-Presidente de Marketing e Desenvolvimento de Retalho, Christine Hong Barbosa criou experiências de compra que combinam nostalgia com inovação, posicionando o parque como um destino que homenageia o passado de Macau enquanto abraça o seu futuro. Por sua vez, Sophia Mok, Vice-Presidente de Vendas e Comunicação Corporativa, tem sido essencial na construção de parcerias estratégicas e na elaboração de narrativas que destacam a relevância cultural do parque e a sua filosofia centrada na comunidade. Em conjunto, as suas contribuições ajudaram a estabelecer o Lisboeta Macau não apenas como uma atracção temática, mas como um espaço significativo que celebra o património local e promove o orgulho entre os residentes de Macau.

O Lisboeta Macau transcende as ofertas convencionais de entretenimento. Propõe uma verdadeira cartografia sensorial, onde cada atracção é desenhada para dialogar com o território, a memória colectiva e a cultura local. É um modelo experiencial que supera o paradigma dos parques temáticos asiáticos ao integrar corpo, espaço e narrativa numa proposta de turismo cultural com identidade. As atracções não são meros dispositivos de lazer mas são também instrumentos de leitura territorial, evocação histórica e diplomacia emblemática. Cada uma é concebida como capítulo de uma narrativa maior, onde o visitante não apenas consome, mas participa, interpreta e transforma.

Lisboeta Macau oferece narrativas experienciais, como o ZIPCITY Macau que se destaca como geografia em movimento. Sendo a primeira tirolesa urbana de Macau, é mais do que uma atracção de adrenalina, pois trata-se de uma instalação aérea que atravessa o skyline do hotel, oferecendo aos visitantes uma leitura panorâmica da paisagem urbana. Ao sobrevoar fachadas inspiradas no Macau dos anos 1960, o corpo do visitante torna-se veículo de reconhecimento espacial. A experiência não é apenas física mas também cartográfica, estética e simbólica. O ZIPCITY transforma o espaço em espectáculo e o movimento em interpretação. O GoAirborne Macau representa o corpo como instrumento de territorialidade. Este simulador de pára-quedismo indoor constitui uma inovação tecnológica e sensorial sem precedentes na região. Ao combinar tecnologia de túnel de vento com realidade aumentada, a experiência simula o voo sobre a cidade, reforçando a ligação entre corpo e território. O visitante não apenas sente mas também voa, observa e compreende. O GoAirborne é uma metáfora da perspectiva aérea, da cartografia viva e da geografia experiencial.

O LINE FRIENDS PRESENTS CASA DA AMIGO encarna a cultura pop como diplomacia transnacional. Este espaço temático dedicado à cultura pop asiática é mais do que um centro de merchandising pois funciona como plataforma de diplomacia cultural, atraindo públicos jovens e conectando Macau a redes transnacionais de consumo simbólico. O seu ambiente lúdico, personagens icónicas e estética contemporânea criam uma experiência que transcende fronteiras, reforçando a dimensão cosmopolita do parque. A Maison L’OCCITANE representa a natureza como experiência sensorial. A primeira unidade temática da marca em contexto hoteleiro é uma obra de design sensorial. Os quartos são inspirados em ingredientes naturais como lavanda, verbena e flor de cerejeira, oferecendo uma estadia que conecta os visitantes às paisagens aromáticas da Provença. Esta proposta não é apenas estética mas também terapêutica, ecológica e simbólica. A Maison L’OCCITANE transforma o quarto de descanso em ritual, e a hospitalidade em experiência botânica.

O Emperor Cinemas MX4D é imagem como imersão territorial. Equipado com tecnologia de movimento, aromas e efeitos tácteis, proporciona uma experiência cinematográfica multissensorial. Os filmes são cuidadosamente seleccionados para reforçar narrativas territoriais e culturais, posicionando o espaço como protagonista. O visitante não apenas assiste mas também participa, sente, cheira e vibra. O cinema torna-se uma extensão do parque, e a imagem, um instrumento de imersão. O H853 Fun Factory funde marcas internacionais com design inspirado na estética futurista da cidade, e não é apenas um espaço comercial mas também um museu vivo, galeria comercial, e evocação da modernidade urbana. Cada loja, cada montra, cada corredor é concebido para contar uma história, reconstruir uma época e transformar o acto de comprar num gesto de memória.

A geogastronomia no Lisboeta Macau não é um serviço complementar mas uma linguagem que traduz o território em sabor, a memória em receita e a paisagem em experiência sensorial. A cozinha praticada no Lisboeta é uma extensão viva do parque temático, onde cada prato é uma cartografia, cada ingrediente uma evocação, e cada técnica uma ponte entre tradição e inovação. A proposta gastronómica está profundamente enraizada na fusão sino-portuguesa que define Macau, mas não se limita a reproduzir receitas históricas. Aqui, cozinhar é entendido como acto criativo e gesto de interpretação territorial. Os restaurantes do complexo não apenas alimentam mas também narram, educam e celebram.

No Stanley’s Café, por exemplo, a elegância da memória é palpável. A decoração inspira-se nos cafés coloniais do século XX, com madeiras escuras, iluminação suave e detalhes que evocam os salões de chá de Cantão e Lisboa. Mas é na cozinha que se revela a verdadeira alquimia cultural, onde sabores e histórias se entrelaçam para oferecer ao visitante uma experiência simultaneamente íntima e universal. O Chef de Cuisine Raymond, figura de referência na gastronomia temática de Macau, apresenta criações que são verdadeiras sínteses identitárias como o arroz chau-chau com bacalhau, os pastéis de nata infundidos com chá de jasmim, e sobremesas que reinterpretam clássicos portugueses com ingredientes locais. A sua abordagem combina rigor técnico com sensibilidade histórica. Cada prato é concebido como narrativa, homenagem e gesto de diplomacia gastronómica. O Stanley’s não é apenas um café mas um espaço de memória comestível, onde se saboreia o território. A decoração evoca salões coloniais, mas é na cozinha que a alquimia cultural transforma o gosto em ferramenta de leitura histórica.

O Royal Palace representa a alta gastronomia como cartografia sensorial. Aqui, a gastronomia atinge o estatuto de arte. Os menus de degustação são concebidos como itinerários gustativos que atravessam águas costeiras, mercados locais e saberes ancestrais. Ingredientes como o camarão de profundidade, o porco preto regional e as ervas aromáticas cuidadosamente cultivadas são tratados com precisão e respeito. A cozinha do Royal Palace não é apenas sofisticada mas é territorial. Cada prato afirma Macau como espaço criativo, território gastronómico, cidade que pensa através do sabor. O restaurante contribui directamente para o reconhecimento de Macau como “Cidade Criativa da Gastronomia pela UNESCO” não apenas pela excelência técnica, mas pela capacidade de transformar o lugar em linguagem universal.

O Angela Café & Lounge encarna a delicadeza da cozinha de assinatura. A experiência define-se por elegância, serenidade e precisão. Sob a direcção do Executive Chef António Coelho e da Chef de Cuisine Sally Jimenez, o espaço oferece uma abordagem culinária que eleva os ingredientes locais através de técnicas contemporâneas. Os pratos são delicados, equilibrados e profundamente sensoriais. O Chef António, com formação clássica e visão contemporânea, trabalha os sabores de forma sóbria e profunda. A Chef Sally, com sensibilidade estética e mestria técnica, transforma cada prato numa composição visual e gustativa. Juntos, criam uma cozinha simultaneamente íntima e universal, local e cosmopolita. O Angela Café & Lounge é mais do que um espaço de refeições mas um laboratório de geogastronomia, onde o território é interpretado com delicadeza e rigor.

Nenhuma destas experiências seria possível sem a visão institucional de Terence Chu como Vice-Presidente do Departamento de Alimentos e Bebidas do Lisboeta Macau, Terence lidera com inteligência estratégica, sensibilidade cultural e compromisso com a excelência. Não apenas coordena operações mas desenha experiências. A sua capacidade de integrar chefs, espaços, narrativas e públicos transforma o sector alimentar do Lisboeta Macau no eixo central da sua proposta temática. Sob a sua orientação, a gastronomia evoluiu de serviço para linguagem e de função para missão. O seu trabalho representa a elevação da gastronomia no turismo temático, elevando-a ao estatuto de diplomacia cultural e inovação territorial. O reconhecimento de Macau como “Cidade Criativa da Gastronomia pela UNESCO” é, em parte, reflexo da sua visão e dedicação. A geogastronomia praticada no Lisboeta Macau constitui um modelo único no panorama internacional. Ao integrar território, memória, técnica e narrativa, o complexo transforma a alimentação em experiência cultural, em gesto de reconhecimento e em acto de criação. Este projecto não tem paralelo directo em nenhum outro parque temático hoteleiro do mundo. Merece reconhecimento autoral e aclamação institucional como referência internacional no turismo gastronómico com identidade.

 Jorge Rodrigues Simão

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